Um homem acusado de homicídio,
assaltos a carros-fortes e de ser um dos chefes do crime organizado nas
penitenciárias cearenses conseguiu autorização para trabalhar fora do presídio
com uma tornozeleira eletrônica após ficar um ano na Penitenciária Federal de
Catanduvas, no Paraná. No entanto, no dia 12 deste mês, um dia depois da
colocação do equipamento, Paulo Laércio Pereira de Freitas, 33, o
"Cabecinha", quebrou o aparelho, saiu do monitoramento e não foi mais
localizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e pelos órgãos de
Segurança Pública do Estado.
Até o fechamento desta matéria, ele ainda não havia sido
localizado pela Polícia. Contra "Cabecinha" foi expedido um novo
mandado de prisão pela quebra da progressão do regime.
"Cabecinha" é um velho
conhecido do
Sistema Penitenciário e das Forças Policiais. A primeira vez que ele entrou em
um presídio foi no dia 5 de fevereiro de 2004, há dez anos. Constam contra ele
seis processos criminais em Fortaleza, um em Paraipaba e outro em Trairi. Em
outubro de 2008, acabou preso, no Conjunto Nova Assunção, com fardamento da PM,
coletes balísticos e armamento (escopetas, revólveres e munição).
Veterano nas unidades prisionais da
Grande Fortaleza (Capital
e região metropolitana),
ele passou a exercer forte liderança entre os presos, conforme apurou a
reportagem.
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