A cada década, a
população brasileira (e a cearense) fica um centímetro mais alta. Parece pouco,
mas cada centímetro atesta avanços em políticas públicas, acesso a saúde e
alimentação. Porque, mais que aparência, altura é sinal de desenvolvimento.
Pode parecer algo individual e até sem relevância
para muitos. A altura do ser humano, porém, é mais que uma soma de centímetros
que interessa apenas para quem a detém. Quando uma fita métrica alcança o
espaço entre os pés e a cabeça, indica quais serviços públicos estão ou não
disponíveis, quantos nutrientes estão no fogão das famílias, qual saúde está
acessível à mãe na gestação. A altura é indicador de desenvolvimento social. E,
no Ceará e no Brasil, a notícia é boa: estamos crescendo.
A altura do cearense adulto fica maior um
centímetro a cada década, aproximadamente. O Estado segue tendência nacional –
apesar de ter índices inferiores aos de Brasil e Nordeste. Números do IBGE
indicam que um cearense nascido em 1955 alcança, em média, 160,2 centímetros,
enquanto um nascido em 1990 chega a 163,8 quando a estatura se estabiliza – aos
19 anos. Os números foram levantados pelo doutor em Economia e analista do
Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Victor Hugo de
Oliveira Silva, a pedido do O POVO.
Fonte: Jornal O Povo.
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