Rio de Janeiro O ex-presidente dos Estados
Unidos, Bill Clinton, alertou ontem sobre a necessidade de redução da
desigualdade e elogiou o programa do governo brasileiro Bolsa Família. "O
Brasil teve sucesso em reduzir a desigualdade. Programas como o Bolsa Família,
fundamentado no Bolsa Escola, são muito importantes", afirmou durante a
abertura da Clinton Global Initiative América Latina (CGI América Latina),
evento que reúne líderes dos setores empresariais, governamentais,
filantrópicos e sem fins lucrativos, até hoje no Rio.
O
ex-presidente norte-americano, embora aliado de Obama, criticou a espionagem
supostamente praticada pela NSA contra a empresa brasileira Petrobras, mas
defendeu o uso da inteligência em questões de segurança nacional.
Clinton também citou as recentes manifestações que tomaram conta do País e lembrou a guerra civil na Síria, onde "o governo respondeu atirando nas pessoas". Enquanto isso, disse, durante as manifestações populares no Brasil "o caminho escolhido foi o diálogo". "Cooperação funciona melhor para reduzir os problemas", afirmou.
Clinton também citou as recentes manifestações que tomaram conta do País e lembrou a guerra civil na Síria, onde "o governo respondeu atirando nas pessoas". Enquanto isso, disse, durante as manifestações populares no Brasil "o caminho escolhido foi o diálogo". "Cooperação funciona melhor para reduzir os problemas", afirmou.
O
ex-presidente dos EUA também citou preocupações em relação a inatividade dos
jovens brasileiros e o aumento da proporção de pessoas acima do peso, que
estaria em 38% no País. "Um em cada cinco brasileiros é obeso. Isso custa
bilhões de dólares à sociedade. É crucial encorajar as pessoas a serem
ativas", afirmou. Clinton falou ainda sobre a crise global de desemprego e
chamou um painel para debater oportunidades de crescimento, com a participação de
empresários. "Em todo o mundo há falta de postos de trabalho",
afirmou.
Alguns
manifestantes se reuniram em frente ao Copacabana Palace, onde ocorre o evento.
Eles colocaram cartazes no entorno dos jardins e são monitorados por policiais.
Um dos cartazes dizia que Clinton não eram bem-vindo. Alguns cobriam os rostos
e faziam barulho com apitos e batendo em latas vazias. O protesto, no entanto,
não vingou e em menos de duas horas já havia se dispersado. Ficaram só os
cartazes pendurados em alambrados na frente do hotel.
Dilma
chegou e saiu pela entrada dos fundos do hotel e não viu a manifestação. O
ex-presidente norte-americano disse ainda que é preciso buscar caminhos para
acelerar o crescimento econômico com inclusão social e apontou os investimentos
privados em infraestrutura como essenciais para o desenvolvimento dos países
latino americanos.
Fonte:
DN.
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