SÃO PAULO - Esqueça a Corrida Internacional de São Silvestre que
recebia destaques internacionais como os quenianos Paul Tergat, Robert
Cheruiyot e Martin Lel. A
tradicional prova paulistana, que chega à sua 89ª edição nesta
terça-feira, virou muito mais uma oportunidade para jovens fundistas
estrangeiros do que vitrine para corredores que já brilharam em outros cantos
do mundo.
A
disputa de 15 km, que começa às 8h40 para a elite feminina e 20 minutos mais
tarde para a masculina, é o ponto alto do calendário de africanos que fizeram
do Brasil seu ganha-pão e disputam provas em países periféricos no atletismo
mundial, como Colômbia e Porto Rico. Alguns deles, porém, ganham experiência,
melhoram seus resultados e são vistos por seus técnicos como candidatos a
possíveis destaques internacionais no futuro.
Os quenianos, etíopes e tanzanianos
que largam na Avenida Paulista fazem parte de dois grupos. Um deles é
liderado pelo técnico Moacir Marconi, o Coquinho, que mantém uma estrutura para
os corredores em Nova Santa Bárbara, no Paraná. O outro é a Associação Atlética
Luasa, tocada pelo ex-maratonista Luiz Antônio dos Santos em Taubaté, no Vale
do Paraíba.
Juntos, eles são responsáveis pelos
principais destaques estrangeiros da prova, incluindo os dois quenianos que vão
defender o título de 2012 – Edwin
Kipsang Rotich é treinado por Coquinho e Maurine Kipchumba trabalha com Luiz Antônio.
Fonte:
Estadão.
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