terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Sem astros do exterior, São Silvestre vira trampolim para promessas.

SÃO PAULO - Esqueça a Corrida Internacional de São Silvestre que recebia destaques internacionais como os quenianos Paul Tergat, Robert Cheruiyot e Martin Lel. A tradicional prova paulistana, que chega à sua 89ª edição nesta terça-feira, virou muito mais uma oportunidade para jovens fundistas estrangeiros do que vitrine para corredores que já brilharam em outros cantos do mundo.
A disputa de 15 km, que começa às 8h40 para a elite feminina e 20 minutos mais tarde para a masculina, é o ponto alto do calendário de africanos que fizeram do Brasil seu ganha-pão e disputam provas em países periféricos no atletismo mundial, como Colômbia e Porto Rico. Alguns deles, porém, ganham experiência, melhoram seus resultados e são vistos por seus técnicos como candidatos a possíveis destaques internacionais no futuro.
Os quenianos, etíopes e tanzanianos que largam na Avenida Paulista fazem parte de dois grupos. Um deles é liderado pelo técnico Moacir Marconi, o Coquinho, que mantém uma estrutura para os corredores em Nova Santa Bárbara, no Paraná. O outro é a Associação Atlética Luasa, tocada pelo ex-maratonista Luiz Antônio dos Santos em Taubaté, no Vale do Paraíba.
Juntos, eles são responsáveis pelos principais destaques estrangeiros da prova, incluindo os dois quenianos que vão defender o título de 2012 – Edwin Kipsang Rotich é treinado por Coquinho e Maurine Kipchumba trabalha com Luiz Antônio.
Fonte: Estadão.

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