O ex-presidente
egípcio Mohamed Mursi, que esteve à frente de um governo islâmico moderado e
foi deposto pelo exército em 2013, foi condenado à morte neste sábado (16) no
Egito. Mursi foi julgado por espionagem e por ter organizado a fuga coletiva de
detentos de uma prisão no Cairo, que resultou no sequestro e morte de
guardas penitenciários, durante a revolta popular de 2011. Ele pode recorrer da
sentença.
Uma centena de outros réus, incluindo
uma mulher, vários deles líderes proeminentes do movimento político de Mursi, a
Irmandade Muçulmana, também foram condenados à pena de morte.
Antes de serem confirmadas ou rejeitadas,
as sentenças à pena capital ainda precisam ser submetidas à apreciação do mufti
do Egito, autoridade religiosa em assuntos relacionados com a lei islâmica.
Porém, o parecer do mufti, que deve ser divulgado até o dia 2 de junho, não
impede a aplicação da decisão judicial.
O ex-presidente egípcio já havia sido
condenado a 20 anos de prisão, há três semanas, por seu envolvimento na prisão
e tortura de manifestantes quando estava no poder, em dezembro de 2012.
Fonte: MSN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário