Um executivo de São Paulo decidiu abandonar uma carreira
promissora em uma multinacional para abrir uma fábrica de cosméticos. Cometeu
alguns erros, mas teve a ajuda do Sebrae para alinhar o negócio.
A decisão foi tomada em 1999. “Uns amigos que eram do mercado
de cosméticos falaram: você é da área comercial sua mulher entende tudo de
cosméticos. Porque vocês não lançam uma marca?”, lembra Fábio Mazzon.
Ele deixou de lado o salário alto que ganhava em seu emprego
e resolveu unir sua experiência em vendas com a da mulher, farmacêutica, e
abriu uma fábrica de cosméticos. “Começamos a vender na minha cidade natal, em
Jaú (SP), pra amigos.”
Em sete anos, foram lançados mais de 200 produtos. Até que
veio a primeira crise. “Tudo começou a desmoronar. As operações que tínhamos no
interior de São Paulo foram parando até o ponto que eu cheguei e falei: estou
eu sozinho aqui!”
O empresário teve a ajuda do Sebrae para se reerguer. “O caso
do Fabio é o de muitos empreendedores brasileiros, trabalham muito, faz muitas
atividades, compra venda, em todas frentes, e não tem tempo de parar para
analisar resultados de maneira objetiva", diz Gustavo Carrer, do Sebrae.
Fabio descobriu que gastava muito para divulgar a marca.
Então, começou a fabricar cosméticos para quem já tinha nome consolidado no
mercado e terceirizou a produção. O faturamento mensal caiu, mas a
rentabilidade foi de R$ 30 mil para R$ 400 mil.
Fonte: G1.
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