O título mundial de Gabriel Medina no ano
passado colocou o Brasil em outro patamar na história do surfe, e o Rio Pro
deste ano consolidou uma nova era do país na modalidade. A conquista de Filipe
Toledo na Barra da Tijuca, no último domingo, coroou de forma perfeita uma
semana em que os surfistas brasileiros nunca estiveram tão em evidência, com
direito a praia lotada, tietagem intensa das "marias-parafinas",
pressão por vitória e o domínio no ranking do WCT.
Com
a presença de dez brasileiros entre os 36 competidores e a boa fase da chamada
"Brazilian Storm" ("Tempestade Brasileira"), a etapa do Rio
de Janeiro do Circuito Mundial de surfe atraiu as atenções da mídia e da
torcida de maneira que nunca havia acontecido antes no país. E se dentro do mar
essa talentosa jovem geração já vem mostrando seu valor há algum tempo, fora da
água foi a primeira vez que eles receberam um apoio tão intenso dos fãs.
Segundo os organizadores, foram 100 mil pessoas na praia durante a semana,
sendo 40 mil somente no domingo.
Maior
surfista da história com 11 títulos mundial, o norte-americano Kelly Slater
competiu no Brasil pela 24ª vez agora em 2015 e explicou que muita coisa mudou
por aqui nesta temporada.
"Hoje tem muita torcida pelos
brasileiros. Quando eu vim aqui pela primeira vez, eu era o cara mais popular
entre os fãs brasileiros, porque não tinha nenhum surfista daqui brigando pelo
título mundial. Então pra mim era legal, porque eu tinha um apoio muito grande
aqui no Brasil. Mas agora com tantos brasileiros no circuito, praticamente a
cada bateria tem um brasileiro competindo, é diferente do que acontecia há
cinco ou dez anos atrás. Agora o público pode torcer durante o dia todo,
mostrar o seu orgulho", disse Slater, de 43 anos.
A
próxima etapa do Mundial de surfe será disputada em Fiji, entre os dias 7 e 19
de junho, e os brasileiros vão em busca de mais uma conquista em um local onde
Gabriel Medina considera uma de suas ondas favoritas.
Fonte: MSN.
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