sexta-feira, 14 de março de 2014

Investigadores do caso Pistorius contaminaram arma do crime.

Os oficiais enviados à casa de Oscar Pistorius para investigar a morte de sua namorada, Reeva Steenkamp, no dia de São Valentim de 2013 manipularam sem luvas a arma do crime, confessou nesta sexta-feira, 14, um policial.

"O especialista em balística manipulava a arma sem luvas. Já havia retirado o tambor", declarou Giliam van Rensburg, um funcionário que abandonou a polícia no fim de 2013.

"Eu perguntei a ele: 'O que você está fazendo?', e ele respondeu 'Sinto muito', colocou a arma em seu lugar e então tirou as luvas do bolso", acrescentou.

Além disso, Van Rensburg, que dirigia na época uma delegacia próxima ao local do crime, lamentou o desaparecimento de um relógio do atleta avaliado em 7.000 euros.

A ação dos investigadores já foi colocada em questão no ano passado durante as audiências prévias à libertação sob fiança de Pistorius.

O chefe dos inspetores, Hilton Botha, havia admitido, antes de ser afastado da investigação, que os investigadores caminharam na cena do crime sem tomar as medidas de proteção adequadas.

A defesa acusou nesta sexta-feira Van Rensburg de construir seu testemunho para evitar a declaração de Botha, que poderia ser prejudicial para a acusação.

A juíza Thokozile Masipa é a encarregada de avaliar se a falta de cuidado da polícia é tão importante para levar em conta ou não as provas apresentadas.

Fonte: Jornal O Povo.

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