domingo, 9 de março de 2014

Medicamentos de alto custo viram uma questão de Justiça no Ceará.

A pequena Ana Lívia tinha apenas quatro meses quando apareceram os primeiros sintomas de uma grave alergia à proteína do leite, problema só detectado cinco meses depois. Após várias tentativas de encontrar um alimento que não fizesse mal a ela, os pais da menina descobriram um produto eficaz, mas muito caro. Uma lata de 400 gramas da fórmula de aminoácidos livres, a única substância que Ana Lívia podia ingerir, custava R$ 360. Eram pelo menos duas latas por semana. Como o tratamento poderia durar meses ou mesmo anos, a família dela teve que procurar o Estado.

"Ela estava abaixo da média de altura para a idade. Foi só começar a tomar a fórmula que começou a ganhar peso e estatura", explicou o representante comercial Gustavo Peter Barbosa, pai da Ana Lívia. "E não só isso. Ela passou a segurar a comida. Antes ela não estava absorvendo os nutrientes, tinha rupturas em todo o processo intestinal", completou a mãe, a cabeleireira Erianne Peter.

Entretanto, para garantir o fornecimento do produto, os pais da menina precisaram recorrer à Justiça para ter que garantir o direito fundamental à saúde, assegurado pela Constituição.

Fonte: Miséria.

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