segunda-feira, 24 de março de 2014

Prefeitura quer tornar orla de Fortaleza 100% balneável.

A Prefeitura Municipal de Fortaleza apresentou nesta segunda-feira, (24), o “Projeto Orla 100% Balneável”, que prevê melhores índices de balneabilidade das praias e águas continentais de Fortaleza. A ação também parte do projeto Águas da Cidade, faz parte do componente Água das políticas ambientais da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma). No total, serão investidos R$ 41 milhões no componente Água.

A iniciativa objetiva, sobretudo, a recuperação da qualidade dos bens hídricos da cidade, considerando que alguns rios e riachos deságuam diretamente no mar. Conforme O POVO publicou na última sexta-feira, (21), o projeto Águas da Cidade realiza desde março o diagnóstico ambiental das lagoas e irá realizar o tamponamento dos esgotos clandestinos (interrupção), ponto crítico da poluição dos recursos hídricos de Fortaleza.

Além do tamponamento das ligações clandestinas de esgoto, com o “Projeto Orla 100% Baneável”, o objetivo é recuperar a balneabilidade das praias com um plano de saneamento básico, em que será verificado quais áreas estão mais poluídas. Segundo a Seuma, técnicos da Prefeitura já mapearam a drenagem da cidade e realizam um trabalho de saúde ambiental e segurança urbana, com conscientização de comerciantes e da população costeira.

Dos 31 pontos monitorados na orla de Fortaleza, somente 13 estão próprios para banho, segundo o último boletim da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). São eles: barraca Arpão Praia Bar; barraca Itaparicá; barraca Hawaí; praça 31 de Março; barraca América do Sol; barraca Crocobeach; Clube de Engenharia; barraca Beleza; Ponte dos Ingleses (Ponte Metálica); Inace (Indústria Naval do Ceará); início da avenida Philomeno Gomes; início da Rua Lagoa do Abaeté; e Barra do Ceará.

A Semace orienta aos banhistas que evitem tomar banho de mar após as chuvas de maior intensidade. Locais com manchas vermelha, marrom ou azul-esverdeada também devem ser evitados.

Fonte: Jornal O Povo.

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