Os
policiais militares Alex Sandro da Silva
Alves, Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo - envolvidos na
morte de Cláudia Silva Ferreira, 38, baleada no Morro da Congonha, zona norte
do Rio e posteriormente arrastada pelo carro da PM no caminho para o hospital –
foram libertados do presídio de Bangu 8, de acordo com informações da
Secretaria de Administração Penitenciária.
Eles
haviam sido presos em flagrante no domingo, por determinação do comando do 9º
Batalhão da PM, que os enquadrou no crime de "deixar, no exercício de
função, de observar lei, dando causa direta à prática de ato prejudicial à
administração militar", previsto no artigo 324 do Código Penal Militar. O
comando considerou inadequada a forma como os PMs socorreram Claudia, que foi
colocada dentro do porta-malas do carro, que abriu com o veículo em movimento.
O advogado Jorge Carreiro Mendes, que defende o policial Rodney Miguel Archanjo,disse os policiais não perceberam que a porta estava aberta por causa da sirene do veículo. "Prezaram pela agilidade porque queriam salvar a vida dela", disse.
O advogado Jorge Carreiro Mendes, que defende o policial Rodney Miguel Archanjo,disse os policiais não perceberam que a porta estava aberta por causa da sirene do veículo. "Prezaram pela agilidade porque queriam salvar a vida dela", disse.
Antes
do acidente, diz o defensor, moradores tentaram abrir a porta traseira da
viatura para acompanhar a vítima, que havia sido baleada. Segundo Mendes, os
PMs fecharam a porta e a vítima estava viva antes da saída do veículo.
Causa da morte
A causa da morte de Cláudia foi
um tiro levado durante operação da PM. Essa é a conclusão do laudo do IML
(Instituto Médico Legal), que ainda realizará perícias complementares.
Segundo a Polícia Civil, consta no
documento de óbito que a causa foi uma "laceração cardíaca e pulmonar de
ferimento transfixante do tórax por ação perfurocortante".
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