quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Motoristas ameaçam greve após paralisação de 5 horas.

Categoria reivindica reajuste salarial, condições de trabalho e pagamento de horas extras

Depois de paralisarem atividades durante cinco horas na manhã de ontem, integrantes do Sindicato de Empregados do Transporte Alternativo de Fortaleza (Sintraafor) cogitam entrar em greve a partir de segunda-feira (2). A categoria reivindica reajuste salarial e melhores condições de trabalho e acusa o sindicato patronal de não cumprir acordos. Segundo a diretoria da associação, caso não haja negociação em 72h, apenas 30% da frota, composta por 320 vans, circularão em Fortaleza. Assim, se a greve for deflagrada, somente 96 topiques vão trafegar.

Motoristas, cobradores e fiscais cruzaram os braços entre 4h e 9h. Greve será deflagrada se não houver negociação em 72 horas Foto: Natinho Rodrigues

Ontem, entre 4h e 9h, motoristas, cobradores e fiscais cruzaram os braços e fizeram protesto em frente à garagem da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (Cootraps), responsável pela prestação de serviços de transporte alternativo na Capital. Um dos motivos da manifestação, conforme Valdênio Aguiar, presidente do Sintraafor, seria o desrespeito, por parte da empresa, aos acordos convencionados no ano passado com o Sindicato dos Permissionários do Transporte Complementar de Fortaleza (SindVans).

Ele afirma que a cooperativa não tem efetuado o pagamento de horas extras, benefício de alimentação e diárias dobradas aos funcionários que trabalham aos domingos. "Os carros estão em péssimas condições, não têm cofre e cobradores não estão trabalhando com fundo de caixa garantido de R$ 40", alegou.

Motoristas e cobradores também pedem a unificação dos vencimentos com o valor pago aos trabalhadores do transporte rodoviário, nos valores de R$ 1.500 e R$ 900, respectivamente. No entanto, segundo o presidente do Sintraafor, a principal queixa é o descumprimento da Norma Regulamentadora 24, que se refere às condições sanitárias e de conforto.

Fonte: DN.

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