terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Nova Olinda-CE: Pai de jovem acusado de matar comerciante é morto a tiros.

O agricultor José Wilson da Silva, de 49 anos, conhecido como “Manu Lopes”, foi morto a tiros de revólver na manhã desta segunda-feira nas imediações da subestação da Coelce situada na rodovia que liga os municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri. Ele morava no Sitio Triunfo na zona rural de Nova Olinda e seguia para o trabalho pilotando uma moto Honda XR200 de cor vermelha e placa HWL-5111, inscrição do Ceará.

As únicas informações em poder da polícia são de que Manu vinha sendo seguido por um veículo tipo sedan de cor escura, podendo ser um Corolla ou Escort. Quando o carro emparelhou com a moto, um dos ocupantes já de arma em punho passou a efetuar os disparos, fugindo em alta velocidade. A vítima ainda foi socorrida para o hospital de Nova Olinda, onde faleceu em virtude da gravidade dos ferimentos quando o corpo foi trazido e necropsiado ontem à tarde no IML de Juazeiro do Norte.

A polícia apura a relação entre este homicídio e o assassinato do comerciante e agropecuarista Antonio Jussiê Sampaio de Oliveira, de 55 anos, o “Antonio Campina”, morto a tiros de espingarda na tarde do último dia 8 de janeiro em sua propriedade na zona rural de Santana do Cariri. É que Manu era genitor de Mário Lopes da Silva Neto, de 22 anos, foi preso naquele dia sob acusação da autoria do assassinato de Antonio. Em depoimento na Delegacia de Crato ele confessou, mas o atribuiu a um disparo acidental.

O jovem será liberado para acompanhar o sepultamento do pai sob a escolta de policiais militares. Antonio Campina morava na Rua Alvim Alves, 238 perto de seu estabelecimento comercial de estivas e cereais no centro de Nova Olinda, era primo do atual prefeito, Ronaldo Sampaio, e irmão de Gerlanio Sampaio que foi derrotado nas eleições de 2012. No dia em que foi morto, Antonio travou luta corporal com Mário e este disse que a espingarda calibre 12 disparou acidentalmente. O motivo do conflito teria sido a caça de aves na propriedade do agropecuarista.

Fonte: Miséria.

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