A
situação de quem precisa de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) é crítica. As violências urbana e no trânsito fazem com que a
demanda seja cada vez mais crescente. Para agravar a situação, o trânsito
caótico da Capital dificulta os deslocamentos, deixando em situação delicada a quem
precisa dos serviços. O problema é que, em se tratando de quem precisa de um
atendimento de saúde com urgência, longos tempos de espera podem gerar danos
irreparáveis, e inclusive, custar vidas. Enquanto isso, a frota de veículos do
Samu de Fortaleza, que deveria aumentar, foi reduzida.
Diminuiu
de 18 unidades básicas na gestão anterior, para 15, o que representa redução de
17%. Já as outras quatro ambulâncias de suporte avançado, chamadas UTIs
(Unidade de Terapia Intensiva) móveis, foram mantidas. A defasagem tornou o já
insatisfatório serviço do Samu ainda mais precário. O reflexo está nas ruas,
com longas demoras.
Na última
terça-feira (21), por exemplo, um motoqueiro sofreu grave acidente após colidir
com um automóvel na Avenida Desembargador Moreira, no cruzamento com a Rua
Leite Albuquerque. Caído no chão, ele teve de esperar 1h30 pela ambulância do
Samu. O acidente ocorreu por volta de 16h e só às 17h30 o veículo chegou.
Porém, o caso não é isolado.
Manoel
Batista, motorista-socorrista que há 20 anos trabalha na função, comenta que o
Samu não tem gente suficiente para trabalhar. “Às vezes ficam carros parados,
porque faltam profissionais. Todos os dias, as equipes ficam incompletas. Mesmo
com os veículos novos chegando, faltam profissionais”, afirma.
Fonte:
DN.
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