sábado, 25 de janeiro de 2014

Samu opera com frota de veículos reduzida.

A situação de quem precisa de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é crítica. As violências urbana e no trânsito fazem com que a demanda seja cada vez mais crescente. Para agravar a situação, o trânsito caótico da Capital dificulta os deslocamentos, deixando em situação delicada a quem precisa dos serviços. O problema é que, em se tratando de quem precisa de um atendimento de saúde com urgência, longos tempos de espera podem gerar danos irreparáveis, e inclusive, custar vidas. Enquanto isso, a frota de veículos do Samu de Fortaleza, que deveria aumentar, foi reduzida.

Diminuiu de 18 unidades básicas na gestão anterior, para 15, o que representa redução de 17%. Já as outras quatro ambulâncias de suporte avançado, chamadas UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) móveis, foram mantidas. A defasagem tornou o já insatisfatório serviço do Samu ainda mais precário. O reflexo está nas ruas, com longas demoras.

Na última terça-feira (21), por exemplo, um motoqueiro sofreu grave acidente após colidir com um automóvel na Avenida Desembargador Moreira, no cruzamento com a Rua Leite Albuquerque. Caído no chão, ele teve de esperar 1h30 pela ambulância do Samu. O acidente ocorreu por volta de 16h e só às 17h30 o veículo chegou. Porém, o caso não é isolado.

Manoel Batista, motorista-socorrista que há 20 anos trabalha na função, comenta que o Samu não tem gente suficiente para trabalhar. “Às vezes ficam carros parados, porque faltam profissionais. Todos os dias, as equipes ficam incompletas. Mesmo com os veículos novos chegando, faltam profissionais”, afirma.

Fonte: DN. 

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