A funcionária de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
de Guarujá,
no litoral de São Paulo, afirma ter sido agredida enquanto trabalhava na
madrugada deste sábado (25). A auxiliar de enfermagem relata que sofreu a
agressão da família de um bebê que chorou durante o atendimento. A vítima
registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade.
Maria Fernanda de Oliveira
Marques, de 55 anos, conta que o paciente, um bebê de
aproximadamente um ano, estava acompanhado por vários parentes, como mãe, avó e
tios. “Durante o meu plantão, no setor de Pediatria, fui surpreendida pelos
familiares da criança, que entraram na sala sem autorização e se negaram a se
retirar do local. Mesmo assim continuei o atendimento, quando essas pessoas
começaram a me agredir alegando que eu estava apertando a mão da criança”,
explica a vitima.
A auxiliar de enfermagem, que trabalha há 24 anos na UPA
da rodoviária de Guarujá, diz que apesar da hostilidade da família, ficou com
dó da criança e prestou atendimento. “Eu só estava arrumando o acesso venoso
que estava dobrado, fiquei com dó da criança sentido dor. A família começou a
me agredir, eram mais de cinco pessoas, recebi chutes no estômago e nas costas,
após eu cair continuaram a me chutar na cabeça e por todo o corpo”, lembra a
mulher.
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