sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Acusados de participar de chacina em Tauá são condenados a 32 anos de prisão.

Os pistoleiros Antonio Zaquiel Luso (conhecido como “Quiel”), de 33 anos, e Antonio Alves de Sousa (apelidado como “Didi”), de 46 anos, foram condenados a 32 anos e seis meses de reclusão, acusados de homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio durante uma chacina ocorrida no município de Tauá, em setembro de 2011.
A acusação foi conduzida pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da promotora de Justiça titular da Vara do Júri, Valeska Catunda Bastos, que contou ainda com o promotor Erick Alves Pessoa como assistente de acusação.
Segundo as investigações, a mandante do crime, Rita de Cácia Teixeira Lima, havia contratado o pistoleiro Francisco Wellyngton (conhecido como “Hélio”) para matar Antonio Raimundo Filho (apelidado como “Negão”), porque este havia assassinado o filho dela, morto a golpes de faca durante o Carnaval de 2010. “Negão” chegou a ficar preso por nove meses, mas em seguida conseguiu um habeas corpus e foi solto. “Hélio”, então, terceirizou o serviço contradado por Rita de Cácia, e chamou a outros três pistoleiros para executarem o serviço [“Quiel”, “Didi” e ainda Antonio Manoel de Alencar (vulgo “Marabá), de 26 anos].
No dia da execução, os três se dirigiram até a residência do alvo da chacina e dispararam diversos tiros. Na ocasião, morreram “Negão”; a esposa dele, Maria do Rosário Gomes de Sousa, de 17 anos, que estava grávida; e o pai dele, Antonio Raimundo Filho (homônimo), 46. O pistoleiro “Marabá” também terminou morto. Além disso, a irmã de “Negão”, Mikaelly Ferreira do Nascimento, de 15 anos, foi atingida com um tiro na perna. A chacina ocorreu na localidade de São Joaquim, distrito de Marrecas, na cidade da região dos Inhamuns.
A defesa havia pedido o desmembramento do julgamento, por isso apenas dois dos assassinos foram julgados na última terça. O pistoleiro Francisco Wellyngton está em liberdade aguardando julgamento e Rita de Cácia, mandante do crime, está foragida. O Tribunal do Júri reconheceu, então, todas as teses alegadas pela acusação, condenando “Quiel” e “Didi” a 32 anos e seis meses de reclusão. Nenhum dos acusados respondia a outros processos na Justiça.

Fonte: Diário do Nordeste.

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