Chegou o dia! Logo mais, às 22h, no Independência,
Atlético e Cruzeiro iniciam o primeiro dos dois duelos mais importantes da
história do clássico mineiro. Acostumados a decidirem títulos estaduais, esta
será a primeira vez que Galo e Raposa estarão em uma final a nível nacional.
Tudo isso no momento em que Minas Gerais serve como referência do bom futebol
praticado no Brasil. Frio na barriga? Como dizem os mineiros, “cresce demais da
conta!”.
- Dessa vez, a pressão é maior, muito maior. É um jogo que
todo jogador sonha. Só de entrar no estádio já vai dar o frio na barriga. Mas
acho que isso é normal, pela dificuldade do jogo e pelo tamanho dos dois clubes
- diz Maicosuel, hoje atleticano, mas que já vestiu a camisa estrelada nas
temporadas de 2007 e 2008.
De um lado, o Cruzeiro chega ao clássico com o toque de
bola mais refinado e a técnica mais apurada. O histórico na Copa do Brasil
também pesa a favor da Raposa. Em contrapartida, a entrega diferente e o
coração estão à flor da pele no lado atleticano após duas mostras de que o
impossível não existe para o Galo. A invencibilidade contra o rival no Horto é
o principal ingrediente para os alvinegros tentarem sair na frente.
Com tantos detalhes, vale arriscar algum palpite?
- É um jogo que pode deixar cada jogador marcado para
sempre. Se tiver que deixar a vida em campo, é o cada um aqui vai fazer –
resumiu Marcelo Moreno, do Cruzeiro.
Na lembrança dos atleticanos, os 4 a 0 de 2007, com o
goleiro Fábio tomando gol de costas, seriam uma reescrita perfeita para uma
caminhada memorável. Já na cabeça dos cruzeirenses, como não esquecer os dois 5
a 0, sendo um deles em pleno centenário alvinegro. Fato é que desde a decisão
pelos locais dos jogos até a disputa por ingressos, o clássico mineiro deverá
pegar fogo dentro e fora de campo. As apostas estão lançadas. Que digam os
capitães. Um deles levantará a taça no próximo dia 26.
Fonte: Jornal O Povo.
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