Em
um partidaço no Mangueirão, em Belém, com público de 37.960 pessoas (renda de
R$ 1.610.710), o Macaé empatou em 3 a 3 com o Paysandu e sagrou-se campeão da
Série C (na ida, no Rio de Janeiro, 1 a 1).
O jogo teve de tudo. Um engarrafamento monumental que fez
parte da torcida entrar durante o primeiro tempo e o Macaé chegar atrasado (e
sem tempo para aquecer), mosaico do Papão, várias chances para ambos os times,
duas bolas no travessão, um gol de letra que foi uma pintura. E para deixar o
jogo ainda mais dramático, por três vezes o Papão ficou na frente, o que lhe
daria o título, e o Macaé buscou o empate.
O torcedor do Papão fecha o ano com o acesso, mas também
com certa amargura: no ano do centenário do clube, o Paysandu foi tri-vice: do
Paraense, da Copa Verde e da Série C.
O Paysandu fez 1 a 0 numa cabeçada de Zé Antônio aos 17 do
primeiro tempo e o Macaé empatou com João Carlos, também de cabeça. O placar do
primeiro tempo levaria a decisão para os pênaltis. Mas logo no início da etapa
final o Papão voltou a ficar na frente, gol de Ruan. A festa da torcida durou
pouco, pois João Carlos voltou a marcar.
Com o 2 a 2 qualquer empate passava a dar o título ao
Macaé. Só que aos 22 veio o lance mais fantástico da partida. Felipe Machado,
num vacilo, perdeu a bola para Pikachu, que entrou na área e cruzou rasteiro
para Rômulo. O atacante tocou de letra, fazendo 3 a 2. Golaço.
Aos 31, Diego recebeu livre pela direita e voltou a
empatar para o Macaé. Foi o primeiro gol do lateral na competição e, que, no
fim das contas, valeu o caneco e calou a torcida paraense. Além de Macaé e
Paysandu, o CRB e o Mogi Mirim, que caíram nas semifinais, subiram para a Série
B em 2015.
Fonte: Jornal O
Povo.
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